Observando comportamentos e conversas
entre pessoas conhecidas, cheguei a conclusões
bem interessantes, sobre as quais tecerei alguns comentários a seguir.
Somos extremamente orgulhosos da modernidade
de nossos dias, de nossa forma de
raciocinar, de agir e de interagir com nossos semelhantes.
A cada lançamento tecnológico, um número
incontável de pessoas se acotovela para adquirir e começar a usar a novidade, a
fim de exibir para os amigos o quão
“modernosos” e “incluídos” são.
Ver as próprias fotos e comentários
postados em redes sociais tais como: Facebook,
Twoo, Badoo, Par Perfeito, YouPix, Friendster, LinkedIn , Friends First Class, Oasis, Tagged entre outros, elevam o status e a boa (ou má)
fama.
A busca, incessante, em ser bem aceito,
bem visto, admirado, de ter a intelectualidade (ou o oposto dela ) comentada é tão
intensa que as pessoas esquecem da própria humanidade, o que se diria da
humanidade e direitos alheios?
Tomando-se tudo por outro ângulo, percebe-se que essa, como qualquer
outra busca humana, tem origem
primitiva... (sim!) Tão primitiva e fisiológica, quanto as necessidades de dormir
e de se alimentar. No transcorrer da vida, continuamos impávidos, sem perceber que o desejo de
ser amado, admirado e desejável é compatível com as necessidades básicas.
Mesmo que a forma, os meios e os argumentos sejam modernos, a
base dos desejos e das necessidades é primitiva, por isso mesmo não importa aonde ou como se busca a satisfação dessas premissas tão
engendradas da alma humana.
O amor, a fé, a caridade, o egoismo, a
fome, a saciedade, o desejo sexual, a esperança, o orgulho, a alegria, a
tristeza, a preguiça, etc, são intuitivos, não importando o quão travestidos
estejamos da intelectualidade moderna - somos (e sempre seremos) primitivos em essência e jamais
conseguiremos ser diferentes, pois somos humanos em qualquer classe social ou período da história.
Apesar disso, as pessoas continuam
buscando satisfazer seus egos, tão imponentes quanto um pavão com sua bela
cauda multicolorida.
Um beijo e bom final de semana!
Que texto interessante, Solange!
ResponderExcluirGostei bastante e me deu muito o que pensar (em quanto somos primitivos, querendo ou não).
Beijão, mocinha.
AGradeço a visita e comentário, Vivian. Que bom que gostou...Tb gosto muitos das tuas postagens no blog. Bjks e volte sempre q quiser, tá bom?
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