segunda-feira, 29 de julho de 2013

RECONHECER-SE


Imagem Google




Tenho andado muito observadora (talvez um pouco acima do normal)... E  minhas conclusões deixaram-me um tanto perplexa. Vou explicar melhor...

Algumas pessoas acusam as outras de intolerância, impaciência, desconfiança, infielidade, descortesia e outros adjetivos  pouco  edificantes. No entanto existe uma velha máxima que diz: “o bom julgador, sempre julgará segundo suas próprias atitudes”...

Portanto ao reconhecer tais atributos no outro, antes deve-se avaliar o quanto de si próprio vê-se refletido em outrem; o quanto de nossa própria empáfia,  desconfiança, infidelidade, arrogância, descrença, imaturidade ou falta de amor (mesmo fraterno) vemos estampado em nosso semelhante.

Quantas vezes, nos vimos diante de quadros, situações, manipulações e até dissimulações as quais orquestrávamos, há bem pouco tempo atrás... por isso mesmo fica fácil identificar tais atitudes quando direcionadas a nós.

O “modus operandi” é sempre o mesmo, falsetas, olhares de soslaio, sorriso amarelo, desculpas esfarrapadas e justificativas extensas para situações corriqueiras. Levando ao fatídico desfecho: a mentira sendo ocultada, mas com o “rabicho de fora”...

Já comentei em outro texto (MECANISMOS DE DEFESA): que o que precisa de receita ou aviamento é porque não é natural... o natural discorre, transcorre e chega ao seu desfecho sem fórmulas mágicas. Tudo é o que é e ponto final. Sem demagogias filosóficas ou profundos estudos psicológicos. 

Nada fica oculto para sempre. A verdade é imperiosamente necessária. Caso contrário,  o cansaço chega, a necessidade passa a ser suprida por outras e tudo muda nos “eternamente” finitos  relacionamentos.

Um eterno beijo e boa semana!

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