SOBRE O FIM

Se meu olhar transparecer “o nada”...

Se minhas palavras parecerem reticentes.

Se meu sorriso largo, estreitar.

Se minhas atitudes forem calculadas.

Se minhas respostas forem evasivas;

Se eu disser menos que o esperado.

Se silenciar ante uma injustiça .

Se achar normais ‘as ausências”.

Se buscar a solidão como companheira;

Se não fizer questão de uma resposta;

Se a minha companhia me for suficiente...

Sorria, relaxe e certifique-se: tudo chegou ao FIM.

SE EU PUDESSE ESTAR ONDE VOCE ESTÁ

DON QUIXOTE

Imagem do Google

Passei um tempo em atitude quixotesca. Imaginando que sozinha poderia reverter algumas situações e, talvez, refrear atitudes egóicas e infantis,  não apenas minhas, mas as alheias.

Percebi, quiçá tardiamente, que “uma andorinha sozinha, jamais fará verão”... É preciso parceria, união e metas coletivas para que se chegue a um denominador comum.

O inverno se declara implacável, o outono se apresenta hostil, o verão inóspito e traiçoeiro e a primavera? Acho que ela jamais chegará até mim.

Meus sonhos tão grandes, minha imaginação fertilíssima e os fatos gritando verdades que me negava a ver.

Hoje, com a mente iluminada pelo determinismo de que “tudo é como deve ser”, que não temos escolhas e sim, somos apresentados a opções para as quais já estamos programados a declinar de uma e a aceitar a outra. 

Meus olhos vislumbram oportunidades que não enxergavam anteriormente e situações para quais meu olhar estava turvo. 

Reconheci (meio desanimada) que lutar contra moinhos de ventos, só é possível em contos... Porque a vida real está repleta de armadilhas, mentiras e manipulações contra as quais nem mesmo DON QUIXOTE seria capaz de lutar, imagine se eu  conseguiria? Tolice!

BOM DOMINGO

Imagem do FACEBOOK

“Que tuas entranhas também sejam cheias de caridade para com todos os homens e para com a família da fé; e que a virtude adorne teus pensamentos incessantemente; então tua confiança se fortalecerá na presença de Deus; e a doutrina do sacerdócio destilar-se-á sobre tua alma como orvalho do céu. “ – D&C 121:45

“A candeia do corpo são os olhos, de sorte que se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz.”

“Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas.” Mateus 6:23-24

A ORDEM NATURAL DAS COISAS

Li a seguinte frase em um muro: “Não existe lei que possa impedir a ordem natural das coisas”. 

A princípio pareceu-me fatalista, em sua essência, e até inacreditável que alguém tenha se prestado a escrever uma “pichação” tão filosófica em um muro! 

Mas, analisando friamente pude constatar que apesar de parecer frase de adeptos ao “Determinismo Filosófico” é um fato inegável... 

Por exemplo, não se pode controlar ou  legislar sobre as necessidades básicas do corpo: água, alimento, sono, necessidades fisiológicas, etc; muito menos sobre sentimentos e necessidades da alma humana.

Não existem meios de deter, sublimar ou punir os anseios de ser “aceito”, ser “bem visto”, compreendido, respeitado, desejado, amado. 

Toda nossa existência gira em torno disso; dogmas e leis podem até surgir com o objetivo de controlar ou cercear “exageros”, mas nenhum deles poderá deter a força avassaladora que as necessidades básicas e empíricas do corpo e da alma podem suscitar. 

Para as pessoas que insistem em implorar amor e atenção, ou para aquelas que se contentam com migalhas... ou ainda, para as que vivem sob o jugo de uma promessa quebrada por ter findado o sentimento que a assegurava, eu sugeriria que se ponderasse sobre a frase que intitula este texto: “Não existe lei que possa impedir a ordem natural das coisas”. 

Não se controla um coração, que bate descompassado ao lembrar de uma frase compatilhada, que se alegra distribuindo e recebendo sorrisos pueris, ao simples toque de mãos.

Como controlar olhos que revelam (sem o menor pudor ou reticencias) todas as verdades residentes na alma e no coração enamorados?

A ordem natural das coisas é involuntária e determinada por forças (das quais desconhecermos a origem e poder), mas ainda assim somos côncios de que elas existem e de nossa fragilidade para  lutar contra elas.

Thomas S. Monson deu uma dica maravilhosa: “NÃO deixe de acreditar no AMOR, mas certifique-se de estar entregando seu CORAÇÃO a alguém que dê valor aos mesmos sentimentos que você dá, manifeste suas idéias e planos; para saber se vocês combinam certifique-se de que, quando estão juntos, aquele abraço vale mais que qualquer PALAVRA”.

Um beijo em seus corações e bom final de semana!