Existe uma lei universal que propaga: “tudo um dia será desvendado”, não importando se é uma lei da Física, da Matemática, da deslealdade, do amor, da sinceridade, da benevolência, da caridade ou da amizade.
Todas as coisas, por mais ocultas e protegidas que estejam na natureza ou escondidas sob um convênio secreto, virão à tona.
A maior prova da afirmativa que aqui compartilho é a leve inspiração que, às vezes, sentimos em procurar isto ou aquilo em determinado lugar e supreendentemente encontrarmos as “novidades”, sem imprimir muito esforço para tal.
O mesmo se dá quando, inocentemente, acreditamos em alguém, de maneira tão cega, que os fatos surgem em “outdoor”, gritantes, apontando-se para serem descobertos, avaliados e colocados à luz da verdade, mas insistimos como crianças mimadas e desejosas de manter o antigo brinquedo, totalmente danificado, sujo, sem o brilho original, mas tão querido, que mesmo sendo inútil a qualquer tentativa lúdica é mantido sob o aconchegante abraço infantil.
O sentimento de impotência ante os fatos, evidentes e anunciados nestes “outdoors” geram sentimentos de sofreguidão e insegurança, que transformam vidas em um martírio de insanidade e buscas, que por mais razoáveis que sejam, só permeiam mais podridão e falácia.

O sabor da descoberta do engano descomunal, hediondo e sem uma motivação lógica, só me fazem crer no que minha racionalidade sempre apontou: “o amor é o maior engodo, criado para que pessoas inocentes e crédulas sejam levadas ao sacrifício infrutífero e à frustação que sangrará o coração para ser entregue ao seu algoz, em uma bandeja de prata.”
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