Hoje,
pela manhã, estava assistindo ao noticiário, no qual se falava sobre um “serial
killer” da baixada fluminense, que atraia mulheres para sua residência com
objetivos sexuais, mas (por ter alguma disfunção) ficava irritado e as matava
por estrangulamento. O ultimo corpo encontrado foi o de uma jovem de 25 anos,
que ele estrangulou no dia 12 de janeiro e a colocou em uma mala em uma via de
tráfego movimentada. Esta jovem tinha o
mesmo perfil das demais vítimas: se drogava e prostituía.
Este
fato isolado já nos leva a uma sensação de revolta, mas o indivíduo em questão
é um psicopata, um doente que entra em desarmonia psicológica, tornando-se
violento, ante à frustração de sua impotência sexual. O que em si já
justificaria sua atitude doentia.
No
entanto, existem indivíduos, aparentemente saudáveis social e psicologicamente
e que insistem em agredir mulheres, não apenas fisicamente, mas com agressões psicológicas: denegrindo-as, por serem
feias ou bonitas, gordas ou magras demais, inteligentes demais ou de menos,
sexy demais ou de menos, decididas ou indecisas, etc e etc.
Nós
mulheres, somos seres instáveis, por conta de nossa carga hormonal, que nos
desestabiliza em várias áreas de atuação, durante nossas vidas. E muitas vezes somos irritantes, principalmente sob o ponto de vista masculino. Mas fomos criadas
com a mesma carga genética que os homens e somos sim, capazes de fazer muitas
coisas que eles fazem, mas com o cuidado que eles desconhecem.
Agredir
uma mulher por discordar de suas teorias; mutilar por ela abandonar um
lar violento ou castrador; ameaçar e matar por perder o “posto” autoimposto, não torna nenhum
homem mais homem, mas um animal irracional sem noção de seus limites.
Os meios de comunicação deveriam deixar de incentivar a ridicularização do "diferente", do que está fora dos padrões de beleza, inteligência ou do "aceitável" instituido. Inclusive a misoginia (ódio ou desprezo ao sexo feminino), que deve ser repudiada com veêmencia, pois nós mulheres, temos os mesmos direitos que os homens e desconheço os que foram discriminados ou criticados por serem feios ou gordos, por
exemplo.
Esta mitologia de que as mulheres, devem ser esguias, sexy, subservientes e pouco inteligentes, já deveria ter caído em desuso. O que importa não é a aparência física ou o sucesso intelectual ou profissional que atingimos e, sim, a pessoa íntegra que somos, independente de nosso sexo ou sexualidade.
Esta mitologia de que as mulheres, devem ser esguias, sexy, subservientes e pouco inteligentes, já deveria ter caído em desuso. O que importa não é a aparência física ou o sucesso intelectual ou profissional que atingimos e, sim, a pessoa íntegra que somos, independente de nosso sexo ou sexualidade.
Todos precisamos de respeito e ele deve começar na educação infantil: mostrando que existem
diferenças físicas e fisiológicas entre homens e mulheres, mas que um depende
do outro para a perpetuação das famílias, das cidades, dos estados, dos países e da espécie: homo sapiens.
Belas palavras, Sol ! O mais encantador nisto tudo é que você reclama direitos, dos quais é só se apoderar, tão logo deseje. Parabéns por lutar pela causa das menos favorecidas. Com admiração. L.Eduardo
ResponderExcluirDra. Sol, fiquei curioso e vim olhar teus escritos. Não imaginei que pudesse escrever coisas tão atuais e altruisticas. Sabia de sua sagacidade e inteligencia, mas confesso ter ficado surpreso. Gostei muito e voltarei para ler os textos mais antigos e, claro as novidades postadas por uma mente brilhante e sorriso encantador. Sucesso e paz.
ResponderExcluirOi amiga, linda! que texto incrível, amei. Krk! ler o que escreve parace que estou lhe vendo falar... adorei a defesa da nossa "instabilidade hormonal". kiss e sucess. Naty
ResponderExcluirQuerida Naty. Agradeço a visita e comentário... vc sempre doida! Volte sempre, tá?
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