(Imagem do Google) |
O mais interessante no intricando
universo das culpas, dos desejos, paixões e amores é o que nossa
"psiquê" cria como verdades e justificações para atos (ditos
questionáveis).
A maioria de nós foi educado sob o jugo das teorias, paradigmas e convenções castradoras, sejam elas religiosas ou não! Muitas vezes nos questionamos duramente ou encontramos justificativas bíblicas e/ou culturais para determinadas atitudes.
Ao mesmo tempo, tendemos a considerar bastante lúcido e
coerente, a obediência cega e sem questionamentos a determinados padrões
adotados pela sociedade em que vivemos.
No entanto, em alguns casos, deixamos transparecer que apesar de contestarmos certas "castrações” ditas bíblicas - por alguns meios religiosos, permitimo-nos justificar o acovardamento e a acomodação em situações que poderiam ser decididas com um "ato honesto" de libertação das mentiras e meias verdades.
Concordam que adiar ou eximir-se de
decisões, que urgem, é uma forma de obediência cega aos padrões e convenções,
com a justificativa plausível de evitar que amigos e entes queridos sofram com
nossas atitudes de desapego em busca da própria felicidade?
O que ocorre é que, apesar de nossa luta “heróica” em protegermos a quem prezamos de "verdades necessárias", cedo ou tarde levaremos sofrimento a alguém...
Não importa o tamanho de nossa "megalomania", não devemos julgar que o sofrimento ou alegria alheia dependem de nós; visto que este equilíbrio é sempre passageiro, dependendo unicamente de cada um, não importando o que desejamos ou façamos a outrem. Tudo decorrerá da forma como será recebido, quanto a isto não temos o menor controle.
Muitas vezes pensamos estar fazendo o "certo" protegendo A ou B, quando na verdade estamos apenas adiando uma decisão, que abalaria muito menos se fosse tomada no momento oportuno e não depois de postergarmos longamente, até o ponto do “insustentável e sofrível” para todos os envolvidos.
Um beijo no coração de todos os leitores e boa quinta-feira!
Existe muita falta de compreensão, pessoas egoístas, orgulhosas e etc,na sociedade.Precisamos amenizar esses sentimentos e procurar seguir o mandamento de nosso Pai Celestial:"Amar ao próximo como a nós mesmos".
ResponderExcluirTexto perfeito para reflexão e analise pessoal.
Obrigada, Lu, pela visita e comentários.
ResponderExcluirSeja sempre bem vinda a este cantinho de pensamentos e reflexões compartilhados.
Bjs