segunda-feira, 27 de agosto de 2012

ACORDA, ALICE !!!


(Imagem do Google - Autoria Desconhecida)
Vou contar uma história, real e autorizada pela personagem principal, que não se chama ALICE, obviamente; mas é assim que a chamo, principalmente quando ela se perde em suas divagações e sonhos, ficando impossibilitada, por isso, de perceber a realidade.

Presumo que seja este seu principal mecanismo de defesa: a ilusão. 

ALICE é uma mulher jovem, bela, inteligente e criativa. 

Minha querida amiga sempre foi afeita a iludir-se facilmente. Talvez, por ser muito correta em suas coisas e extremamente sincera em seus relacionamentos ela sempre fora enganada por falsos amigos e pretensos “apaixonados”.

No entanto o seu “engano” era sempre superficial, pois ALICE jamais permitira-se apaixonar-se por alguém. Seus relacionamentos afetivos eram sempre rápidos. Sua sagacidade e vivacidade tendiam a afastar os “Don Juan” de plantão ou a mostrar-lhe,  de pronto, a real faceta desses cidadãos, antes que ela caísse em um engodo romântico.

Mas um dia ALICE, por distração ou por ser a hora, teve o fatídico encontro com aquele que seria o amor de toda a sua vida e, provavelmente, o autor de todas as tristezas que ela experimenta, hoje em dia. 

Conheceram-se (não tão inusitadamente) em um site de relacionamentos, corresponderam-se por um tempo e tão logo foi possível encontraram-se pessoalmente. 

A esta altura ela já estava completamente envolvida com aquele homem, que para ela não era mais um estranho e sim a sua “alma-gêmea”. Ele alegou-se totalmente inebriado com a beleza de ALICE (que realmente é muito bela).

Ambos mostraram-se atônitos e maravilhados naquele primeiro encontro, do qual sei os detalhes de tanto que ela repetiu, incansavelmente, para mim (sua fiel confidente).

Bem, o tempo passou sob muitas promessas de amor e planos de um futuro juntos. O romance seguiu uma linha ascendente de cumplicidade, harmonia e muito, muito amor.

Como seria natural, ALICE ansiava pela concretização daqueles planos, visto que o tempo urgia e o seu eleito não se decidia. 

ALICE começou a perder aquele brilho de alegria no olhar. O sorriso luminoso passou a ser de um tom amarelado, quase ambar. As esperanças foram literalmente remetidas ao "reino do nunca". Enfim, ALICE estava se perdendo de seu amor.

Ele, por sua vez, cobrava dela a luminosidade e alegria do início, quando as promessas e sonhos estavam sendo projetados para o futuro. Só que ele não percebera que o "futuro" já havia chegado, daí o desencanto de ALICE.

Conversaram várias vezes sobre o assunto, sem chegarem a um denominador comum: ele acusando-a de "exigente e impaciente" e ela impassível, apenas esperando e chorando... (Esperando? Não sei o quê!?)

ALICE, escrevi este texto, para você: pare de esperar, tome o rumo de sua vida, o leme de seu navio, volte a sorrir e iluminar os dias das pessoas que te admiram, com tuas atitudes de fraternidade encantadoras. 

Diga para o seu "fulaninho" a frase "AME ou DEIXE-ME!"

O mundo pode ser uma maravilha, basta saber o que se quer e dizê-lo!!! ACORDE, ALICE!





3 comentários:

  1. Olá, querida Solange
    Um conto fantástico e real... acontece muito mais do que imaginamos...
    Tem festa no Blog pra VC...
    Deus te cubra de bênçãos e te faça feliz!!!
    Bjs festivos de paz

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    1. Ah, querida! Boa noite!

      Obrigada pelos comentários generosos e pelo carinho e entusiasmo que podemos sentir fluindo através de suas palavras.

      Sua presença sempre ilumina meu cantinho!

      Bjs de paz pra vc tb!

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  2. Essa "Alice" me pareceu muito familiar...acho que a conheço!
    Lindo texto!

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