terça-feira, 6 de novembro de 2012

CONVÊNIOS DO AMOR




(Imagem do Google - Autoria Desconhecida)



É fato que existem convenções  e justificativas para todos os relacionamentos humanos. Em tudo tendemos a seguir  convenções instituídas (por medo de críticas/punições) ou a justificar atitudes questionáveis, com palavras que, absolutamente, atenuam seus efeitos.

No entanto, existe um sentimento que não está sujeito às convenções e justificativas, simplesmente porque ele é empírico, regido por seus próprios caminhos, governado por ele  mesmo e inflexível ao que é convencionado. Ele se chama AMOR.

No amor, não se segue convenções, faz-se convênios. Não os convênios como conhecemos: onde um entra com o compromisso e o outro lado com as concessões e/ou bênçãos.  

Os convênios do amor  são com a felicidade do outro, onde abstrai-se do ‘eu” para vestir-se do “nós”.

Onde o que se deseja está diretamente ligado ao bem estar do ser amado. Reparem que eu disse “ESTÁ” e não “DEVE  ESTAR”, denotando que não é algo imposto ou suplicado e, sim, algo concedido com a generosidade existente apenas no AMOR.

Quando se ama, o convênio implícito é o de ser e estar feliz pelo simples vislumbrar do olhar da pessoa amada, de acompanhar suas buscas de  metas, de sorrir com o seu sorriso de satisfação, de ouvir e apoiar seus sonhos, de vibrar com suas vitórias, de sonhar sonhos mútuos, de planejar um futuro juntos, de gargalhar com as insanidades do ciúme e de corrigir rotas conflituosas.

Sentimo-nos quebrados na ausência do objeto de nosso amor e necessitamos da força advinda da tão ansiada presença, seja no amor fraternal, filial, patriarcal ou no amor eros.

Enfim, o verdadeiro convênio do amor é com o bem estar do ser amado, sempre reconhecendo os próprios erros e sendo indulgente com os do outro.

Tudo o mais: casamentos, educação e formação de filhos, obediência aos pais e às leis, são convenções que demonstrarão à sociedade que o amor partilhado mereceu devoção.

Portanto, quando se ama, nada é obrigatório, mas desejavelmente doado com abnegação. 

Quando essa abnegação e compromisso diminuem, só pode significar duas coisas: ou o amor acabou ou simplemente nunca existiu (era apenas uma paixão!)

Transcrevo aqui o que li em um blog que sigo (O Escrivinhador):
“William Shakespeare colocou a seguinte verdade na boca de um dos seus personagens: “Falais baixo, se falais de amor”. E não se trata de timidez, como pode parecer. É, sim, respeito, valorização e, sobretudo, reverência pelo sentimento dos sentimentos.”

Boa sorte aos que amam e aos que pretendem usufruir de seus sintomas, abram seus corações.


4 comentários:

  1. Muito bom o texto. Adorei o blog logo de cara. Bjão!

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    1. Obrigada pela visita, adorei teu blog também... seja sempre bem vinda, bjks

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  2. texto maravilhoso!excelente! Para se amar é preciso o primordial também que é a PACIENCIA!!KKK

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  3. Obrigada Lucianne,pela visita e comentário. Beijão

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