(Imagem do Google - Autoria Desconhecida) |
É fato
que existem convenções e justificativas
para todos os relacionamentos humanos. Em tudo tendemos a seguir convenções instituídas (por medo de críticas/punições) ou a justificar atitudes questionáveis, com palavras que, absolutamente,
atenuam seus efeitos.
No
entanto, existe um sentimento que não está sujeito às convenções e justificativas,
simplesmente porque ele é empírico, regido por seus próprios caminhos, governado
por ele mesmo e inflexível ao que é
convencionado. Ele se chama AMOR.
No
amor, não se segue convenções, faz-se convênios. Não os convênios como conhecemos:
onde um entra com o compromisso e o outro lado com as concessões e/ou bênçãos.
Os convênios do amor são com a felicidade do outro, onde abstrai-se
do ‘eu” para vestir-se do “nós”.
Onde
o que se deseja está diretamente ligado ao bem estar do ser amado. Reparem que
eu disse “ESTÁ” e não “DEVE ESTAR”,
denotando que não é algo imposto ou suplicado e, sim, algo concedido com a generosidade
existente apenas no AMOR.
Quando
se ama, o convênio implícito é o de ser e estar feliz pelo simples vislumbrar do
olhar da pessoa amada, de acompanhar suas buscas de metas, de sorrir com o
seu sorriso de satisfação, de ouvir e apoiar seus sonhos, de
vibrar com suas vitórias, de sonhar sonhos mútuos, de planejar um futuro
juntos, de gargalhar com as insanidades do ciúme e de corrigir rotas
conflituosas.
Sentimo-nos
quebrados na ausência do objeto de nosso amor e necessitamos da força advinda
da tão ansiada presença, seja no amor fraternal, filial, patriarcal ou no amor eros.
Enfim,
o verdadeiro convênio do amor é com o bem estar do ser amado, sempre reconhecendo
os próprios erros e sendo indulgente com os do outro.
Tudo
o mais: casamentos, educação e formação de filhos, obediência aos pais e às leis, são
convenções que demonstrarão à sociedade que o amor partilhado mereceu devoção.
Portanto,
quando se ama, nada é obrigatório, mas desejavelmente doado com abnegação.
Quando
essa abnegação e compromisso diminuem, só pode significar duas coisas: ou o
amor acabou ou simplemente nunca existiu (era apenas uma paixão!)
Transcrevo
aqui o que li em um blog que sigo (O Escrivinhador):
“William
Shakespeare colocou a seguinte verdade na boca de um dos seus personagens:
“Falais baixo, se falais de amor”. E não se trata de timidez, como pode parecer.
É, sim, respeito, valorização e, sobretudo, reverência pelo sentimento dos
sentimentos.”
Boa sorte aos que amam e aos que pretendem usufruir de
seus sintomas, abram seus corações.
Muito bom o texto. Adorei o blog logo de cara. Bjão!
ResponderExcluirObrigada pela visita, adorei teu blog também... seja sempre bem vinda, bjks
Excluirtexto maravilhoso!excelente! Para se amar é preciso o primordial também que é a PACIENCIA!!KKK
ResponderExcluirObrigada Lucianne,pela visita e comentário. Beijão
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